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Resumos
26 de novembro de 2024 – das 19:00h às 20:30h
1. Matemática e Pensamento Computacional: Resolução de Problemas Alinhada à BNCC
O desenvolvimento do Pensamento Computacional (PC), articulado à Resolução de Problemas, tem sido um desafio para os professores de Matemática, uma vez que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação estão presentes em quase todas as atividades humanas na atualidade. Por isso, desenvolver as habilidades de decomposição, construção de algoritmos, abstração e reconhecimento de padrões para a resolução de problemas, pode ser fundamental na construção de conceitos matemáticos, já previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nessa perspectiva, a proposta do nosso minicurso é um estudo sobre o PC com suporte na resolução de problemas e propor atividades práticas com os professores da Educação Básica para promover a compreensão e integração em seu planejamento. A proposta prevê duração de duas horas, sendo estruturada por uma apresentação inicial dos conceitos e definições do PC articulada a resolução de problemas ancorada na BNCC, e em seguida se fará a proposição e criação de atividades direcionadas aos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Espera-se com esse minicurso gerar reflexão sobre a importância de incorporar essas estratégias em sala de aula, oferecendo um aprendizado mais dinâmico para o contexto tecnológico atual. Além disso, debater como os princípios do PC, enquanto conceitos da Ciência da Computação, podem aprimorar o raciocínio algébrico no ensino de Matemática.
Proponentes/ministrantes: Daniele dos Santos Negrão Azevedo; Patricia dos Santos Ribeiro; Flaviana dos Santos Silva; Jurema Lindote Botelho Peixoto; Zulma Elizabete de Freitas Madruga
Limite de participantes: 20 participantes
2. Programação com Scracth: Possibilidades para Ensinar Matemática
O minicurso “Programação com Scratch: Possibilidades para Ensinar Matemática” visa capacitar educadores a utilizarem a plataforma Scratch para ensinar operações matemáticas de maneira interativa. Scratch, desenvolvido pelo MIT, é uma ferramenta de programação visual que permite aos alunos aprender conceitos matemáticos de forma prática, complementando o ensino tradicional. A metodologia será dividida em introdução ao ambiente Scratch, aplicação prática com exercícios de operações aritméticas e uso de funções condicionais, além de uma discussão final sobre a aplicabilidade em sala de aula. O curso foca em atividades que promovem a compreensão ativa e o feedback imediato, enriquecendo a experiência de aprendizagem e engajamento dos alunos.
Proponentes/ministrantes: Jilmar dos Santos
Limite de participantes: 25 participantes
27 de novembro de 2024 – das 19:00h às 21:00h
2. Programação com Scracth: Possibilidades para Ensinar Matemática
O minicurso “Programação com Scratch: Possibilidades para Ensinar Matemática” visa capacitar educadores a utilizarem a plataforma Scratch para ensinar operações matemáticas de maneira interativa. Scratch, desenvolvido pelo MIT, é uma ferramenta de programação visual que permite aos alunos aprender conceitos matemáticos de forma prática, complementando o ensino tradicional. A metodologia será dividida em introdução ao ambiente Scratch, aplicação prática com exercícios de operações aritméticas e uso de funções condicionais, além de uma discussão final sobre a aplicabilidade em sala de aula. O curso foca em atividades que promovem a compreensão ativa e o feedback imediato, enriquecendo a experiência de aprendizagem e engajamento dos alunos.
Proponentes/ministrantes: Jilmar dos Santos
Limite de participantes: 25 participantes
3. Descobrindo as potencialidades do GeoGebra para o ensino da Matemática
Este minicurso tem como objetivo demonstrar de forma pratica as operações básicas desenvolvidas pelo GeoGebra utilizando funções, matrizes, determinantes, limites, derivadas, vetores, figuras planas, figuras espaciais, gráficos dentre outras, visando a despertar o uso do GeoGebra como ferramenta facilitadora para o ensino da matemática.
Proponentes/ministrantes: Egberto Hein da Silva
Limite de participantes: 20 participantes
4. Aplicações Geométricas na Astronomia
Este minicurso tem como objetivos investigar e compreender a geometria utilizada pelos antigos matemáticos e astrônomos de séculos atrás, refazendo seus passos para que haja um maior entendimento da matemática utilizada na época. Iremos repensar alguns questionamentos, tais como: Como Eratóstenes que viveu por volta de 150 a.C conseguiu calcular a circunferência da Terra utilizando conhecimentos básicos da Geometria? Como foi possível calcular a distância da Terra até a Lua somente com a geometria básica? Para responder essas e outras perguntas, faremos uma viagem ao passado. Iremos aprender como os antigos matemáticos e astrônomos calcularam desafios da época utilizando os conhecimentos da geometria básica. Veremos também como foi calculado a distância da Terra até o sol, o diâmetro da lua, entre outros questionamentos e como trazer essa abordagem para a sala de aula. Entenderemos que, apesar de utilizarem conhecimentos básicos e ser um período sem a tecnologia atual, os resultados encontrados por esses antigos matemáticos e astrônomos possuem uma excelente precisão. Faremos então todo o passo a passo deste raciocínio utilizado na época, entendendo desde a necessidade prática até o desenvolvimento dos cálculos.
Proponentes/ministrantes: Sávio Ribeiro Gomes Negrão
Limite de participantes: 20 participantes
5. Ensino de Multiplicação e Divisão pelo Método das Estimativas Utilizando Materiais Manipuláveis
Com o objetivo de explorar uma abordagem alternativa para as operações de multiplicação e divisão com números naturais, voltada para o Ensino Fundamental, sugerimos um conjunto de atividades. Essas atividades podem permitir aos alunos vivenciar a construção de algoritmos para essas operações, com ênfase especial no método de estimativas para a divisão de números naturais. As atividades propostas têm caráter exploratório e investigativo, com o objetivo de promover a construção do conhecimento pelo próprio aluno. Em vez de apenas receber o conhecimento de forma passiva, o aluno interage com as atividades, o que pode permitir a construção ou ampliação de conceitos relacionados às operações de multiplicação e divisão com números naturais. As atividades propostas utilizam Materiais Manipuláveis ou situações concretas que se baseiam no conhecimento matemático já adquirido pelo estudante. Tendo em vista essa prerrogativa, o minicurso será destinado a alunos de graduação em Pedagogia e Matemática, professores do Ensino Fundamental e demais interessados na temática. Os participantes serão oportunizados a vivenciar atividades que visam (re)construir conceitos sobre as operações de multiplicação e divisão com números naturais, seguidas de uma sistematização do que foi experienciado. No final, discutiremos os limites e possibilidades de aplicar os materiais apresentados na sala de aula de matemática.
Proponentes/ministrantes: Rebeca Mata Prazeres; Sara Inês dos Anjos de Almeida; Henrique Santos Santana; Gilson Bispo de Jesus; Sandra Maria Pinto Magina
Limite de participantes: 25 participantes
6. Ensino de Equação do 1º Grau por Meio de Materiais Manipuláveis
Com o objetivo de explorar uma abordagem alternativa para o ensino de equação do 1º grau com uma incógnita, voltada para o Ensino Fundamental, sugerimos uma sequência didática. Essa atividade pode permitir aos alunos vivenciar a matemática com a utilização do material manipulável. A atividade proposta tem caráter exploratório e investigativo, com o objetivo de promover a construção do conhecimento, sendo assim, os estudantes ocupam uma posição de protagonismo no seu processo de aprendizagem. A atividade proposta neste minicurso foi construída por Almeida e Jesus (2024) que estão entre os autores desta proposta. Utilizando o aporte teórico a Teoria das Situações Didáticas, a sequência didática foi elaborada com objetivo de permitir ao estudante ter acesso ao material manipulável e utilizá-lo realizando as manipulações necessárias para responder as questões que fazem parte desta atividade de tal forma que sejam oportunizados a construir ou ampliar conceitos relacionados a equação do 1º grau com uma incógnita. As atividades propostas utilizam Materiais Manipuláveis ou situações concretas que se baseiam no conhecimento matemático já adquirido pelo estudante.
Proponentes/ministrantes: Sara Inês dos Anjos de Almeida; Rebeca Mata Prazeres; Henrique Santos Santana; Gilson Bispo de Jesus; Sandra Maria Pinto Magina
Limite de participantes: 25 participantes
7. Entre Cores, Material Manipulativo e Padrões: Desenvolvendo o Pensamento Algébrico
O presente minicurso foi elaborado a partir das ações e investigações do grupo de pesquisa RePARe (Reflexão, Planejamento, Ação e Reflexão) em Educação Matemática com o objetivo de levar os participantes a compreenderem e construírem o conceito de Pensamento algébrico. Organizamos o minicurso a partir da seleção de algumas tarefas explorando o conceito de sequências repetitivas e recursivas, de padrões e funções, conforme aponta a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental. Visto que após a homologação deste documento normativo foi incluído a unidade temática álgebra, visando a indicação da necessidade dos docentes que lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental desenvolvam durante as suas práticas de ensino, atividades que contribuam para a construção do pensamento algébrico ainda na infância. Dito isso, corroboramos a respeito deste assunto com Jungbluth, Silveira e Grando (2019) referente ao fato de que “se torna relevante que os professores conheçam o tema e se utilizem de estratégias para tornar essa aprendizagem significativa”. O desenvolvimento do minicurso se dará em três momentos distintos. Num primeiro momento os participantes resolverão tarefas que potencializam a observação de regularidades, identificação de padrões e a generalização. Na segunda etapa, discutiremos as resoluções apresentadas. E na última etapa, será realizada uma reflexão acerca das tarefas desenvolvidas, para destacar as possibilidades e a importância do trabalho com o pensamento algébrico nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Assim, demonstrando que o mesmo pode ser caracterizado não apenas como uma técnica, mas como uma forma de se pensar acerca de situações matemáticas provenientes de um conjunto matemático particular, conforme destaca Kieran (2007). Sendo assim este Minicurso é indicado aos professores que ensinam Matemática nos anos iniciais e alunos de Licenciatura que pretendem lecionar no Ensino Fundamental.
Proponentes/ministrantes: Edna de Jesus Souza; Sara Inês dos Anjos de Almeida; Sandra Maria Pinto Magina
Limite de participantes: 30 participantes
8. A Etnomodelagem na Formação Inicial de Professores: Possibilidades para o Ensino de Matemática
A Etnomodelagem, é uma proposta teórico-metodológica que busca valorizar o conhecimento matemático cultural localmente devolvido e traduzi-lo para uma linguagem acadêmica global. Conhecer as potencialidades dessa proposta para o ensino de Matemática é relevante ao professor tanto na formação inicial como continuada, pois esse processo contribui para a sua prática profissional e para a formação do seu saber e da sua identidade docente. Na formação inicial é necessário que se crie ambientes reflexivos, nos quais o professor desenvolva habilidades, atitudes e valores essenciais para a construção contínua do seu saber-fazer docente. Além disso, deve-se propiciar uma prática continuamente reflexiva que o possibilite buscar metodologias de ensino que contribuam para lidar com as realidades do contexto educacional. Nesse sentido, destaca-se a importância de valorizar por meio do ensino de Matemática, os conhecimentos matemáticos que são desenvolvidos por grupos culturais distintos e não estão presentes na escola. Diante disso, questiona-se “quais as possíveis contribuições de um processo formativo em Etnomodelagem para o processo de formação inicial e continuada do professor de Matemática? Para tanto, pretende-se por meio de um minicurso, permitir que os professores conheçam as potencialidades da Etnomodelagem para a sua prática docente como possibilidade de criar um ambiente educacional que valorize os saberes culturais e sociais dos estudantes. O minicurso terá duração de 2 horas e será dividido em três momentos: discussão breve acerca da Etnomodelagem, bases teóricas e suas potencialidades o ensino; análise de investigações realizadas em Etnomodelagem, para que os professores compreendam essa abordagem por meio de exemplos práticos; realização de atividades de estudos de caso em grupos, para que os professores possam aplicar os conhecimentos sobre Etnomodelagem. Espera-se que esse processo formativo contribua para a prática dos professores participantes, fortalecendo a importância do seu papel para uma educação mais inclusiva.
Proponentes/ministrantes: Patricia dos Santos Ribeiro; Daniele dos Santos Negrão Azevedo; Jurema Lindote Botelho Peixoto; Zulma Elizabete De Freitas Madruga; Flaviana dos Santos Silva
Limite de participantes: 20 participantes
9. Explorando o Cálculo de Área de Figuras Planas a Partir da Decomposição das Figuras
Este minicurso é oriundo do projeto de extensão intitulado “Ensino de geometria: elaboração e implementação de tarefas”, o mesmo tem como objetivo fazer com que o aluno entenda o conceito de área e também perceba que não há necessidade de decorar fórmulas para o cálculo de áreas de figuras planas. Pois é possível fazer a decomposição das figuras de forma a facilitar os cálculos. O desenvolvimento do minicurso se dará em três etapas. A primeira busca a resolução de seis atividades, envolvendo malha quadriculada, o que favorecerá a compreensão do cálculo da área do quadrado e retângulo. Na segunda etapa, discutiremos com o auxílio de três atividades, o processo do cálculo da área do triângulo a partir do desenho do retângulo. Na última etapa, faremos uma discussão sobre como os participantes trabalhariam o ensino do cálculo da área do paralelogramo, por meio do retângulo e do trapézio por meio do paralelogramo, buscando identificar que há uma relação entre o cálculo da área dessas figuras. A partir disso, tomando como base as nove atividades resolvidas, discutiremos em relação ao cálculo das áreas a partir da decomposição de figuras dando significado às fórmulas e buscando uma compreensão ao uso das mesmas. Sendo assim este Minicurso é indicado aos professores que ensinam Matemática e alunos de Licenciatura que pretendem lecionar no Ensino Fundamental.
Proponentes/ministrantes: Edna de Jesus Souza; Maria de Lourdes Pereira Lima Neta; Sandra Maria Pinto Magina; Zulma Elizabete de Freitas Madruga
Limite de participantes: 20 participantes
10. Scratch como Ferramenta Didática
A presente oficina visa capacitar professores no uso do Scratch, uma plataforma de programação visual, como um recurso didático. O foco é desenvolver animações e programas interativos para facilitar a compreensão de conceitos em sala de aula, tornando as aulas mais dinâmicas, especialmente para os "nativos digitais". Destinada a educadores do ensino fundamental, com 10 vagas e duas horas, a oficina segue uma metodologia prática e colaborativa, estruturada em etapas: 1. Introdução ao Scratch: Exploração da interface e criação de animações básicas. 2. Criação de Animações Complexas: Aplicação de lógica de programação em conceitos curriculares. 3. Desenvolvimento de Programas Interativos: Criação de simulações onde os alunos podem interagir com parâmetros. 4. Aplicação Prática e Projetos: Desenvolvimento de projetos próprios pelos professores. A avaliação é realizada em quatro etapas: diagnóstica (questionário inicial), formativa (observação do progresso), autoavaliação (reflexão diária) e final (apresentação de projetos com critérios de criatividade e clareza didática). Ao final, um questionário pós-oficina avaliará o nível de capacitação dos participantes no uso do Scratch. Espera-se que os docentes desenvolvam habilidades técnicas para integrar tecnologias digitais e o Scratch em suas práticas pedagógicas, tornando o aprendizado mais significativo e alinhado com os avanços tecnológicos do século XXI.
Proponentes/ministrantes: Raira Maria Lima Bahia
Limite de participantes: 10 participantes